“Você não sente, não vê, mas eu não posso deixar de dizer, meu amigo...”

Suspenso. Flutuando. Querendo. Voando. A força das palavras pareceu unir aqueles dois que se encontraram por acaso. Sorrisos, passos, conversas, encontros. Encontros de sorrisos, de olhos e de ideias. E a força das palavras na troca das ideias unia ainda mais.

Corta.

A cena não é tão bonita, coloquem aí no meio um drama amoroso com o fim de uma relação longa e corações partidos. Juntem a isso uma relação forte de outro lado e misturem isso à empatia, à alteridade, à maturidade e à afinidade. Bem que se queria que a beleza se mantivesse impecável como o início pareceu mostrar. O tempo e todos esses elementos que compõem a história, contudo, são capazes de mostrar uma beleza diversa, que não tem forma, que não é predeterminada, que não segue padrões. Assim, é possível refazer a história e começar com outras palavras, mostrando uma força diversa tal qual a beleza:

Era uma vez dois amigos que se encontraram por acaso e se deram bem e...

E a vida se fez no agora, entre pores-do-sol e conversas sobre poesia, política, amores e sexo. Efêmero, na essência, mas permanente no coração.

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