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Mostrando postagens de agosto, 2016
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Os amigos, a luz dos nossos dias. Incluso o Willer, que foi o fotógrafo da rodada e é grande amigo, em tão pouco tempo :)

mais um dia, você e mais eu

passos imprecisos levam-nos adiante. mais um dia. cheguei na plataforma pontualmente às 6h15; para o metrô, avanço alguns passos e entro pra me tornar parte da massa de pessoas que não conheço, mas que vão adiante, como eu. mais um dia se inicia sem a certeza de como terminará. foram assim todos os dias, embora eu tentei acreditar que alguma vez tenha sido diferente. ele não sai da cabeça, dormi pensando nele depois de trocar algumas mensagens, sonhei com ele e volto a pensar nele na hora que o fone de ouvido me faz escutar a voz de ana carolina cantando a batidérrima 'encostar na tua'; 2016 e a essas letras ainda fazem sentido na nossa vida? 'eu que também não sei onde estou'... 'eu só quero saber em qual rua minha vida vai encostar na tua' a pergunta indireta que circula nas ideias como sangue que alimenta as células do corpo de oxigênio e conduz os hormônios pelo espaço somático adentro. são seis horas da manhã e penso nele, que não consegui esquecer ao longo...

quando eu estiver bobo, sutilmente disfarce...

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Hoje, vale mais a palavra dos poetas, do que as minhas. Pelo menos por enquanto...  "E quando eu estiver triste Simplesmente me abrace Quando eu estiver louco Subitamente se afaste Quando eu estiver fogo Suavemente se encaixe E quando eu estiver triste Simplesmente me abrace E quando eu estiver louco Subitamente se afaste E quando eu estiver bobo Sutilmente disfarce Mas quando eu estiver morto Suplico que não me mate, não Dentro de ti, dentro de ti Mesmo que o mundo acabe, enfim Dentro de tudo que cabe em ti Mesmo que o mundo acabe, enfim Dentro de tudo que cabe em ti" Sutilmente - Skank Composição de Nando Reis e Samuel Rosa

Sonhar, Criar, Voar

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"Esse sonho foi de Ícaro, Renasceu em Da Vinci Pipas chinesas, aves de papel... Era mais leve que o ar Nos balões a flutuar Cruzava mares, dirigível pelo céu" (Acadêmicos do Salgueiro, 2002) O sonho é voar e tirar o pé do chão e flutuar mundo afora. Perseguiu diferentes humanos e alimentou o sonho da criação e a criação do sonho. Aparentemente reservado a grandes gênios ou grandes sonhadores... A história de Ícaro que, recebendo do pai criador as asas que os libertariam do labirinto de Creta, voou tão alto que a cera que unia as penas derreteram, desfazendo as asas e o condenando ao mar e à morte. No século XV, o gênio Leonardo da Vinci já havia projetado modelos de máquinas voadoras ou acessórios para vôo; com um legado de mais de 5000 páginas de estudos, Da Vinci adiantou e muito o trabalho das questões físicas que envolviam a criação da máquina voadora. Em 1709, o padre brasileiro Bartolomeu Lourenço de Gusmão espantou a corte portuguesa, em Lisboa, com seu aeróst...

“Você não sente, não vê, mas eu não posso deixar de dizer, meu amigo...”

Suspenso. Flutuando. Querendo. Voando. A força das palavras pareceu unir aqueles dois que se encontraram por acaso. Sorrisos, passos, conversas, encontros. Encontros de sorrisos, de olhos e de ideias. E a força das palavras na troca das ideias unia ainda mais. Corta. A cena não é tão bonita, coloquem aí no meio um drama amoroso com o fim de uma relação longa e corações partidos. Juntem a isso uma relação forte de outro lado e misturem isso à empatia, à alteridade, à maturidade e à afinidade. Bem que se queria que a beleza se mantivesse impecável como o início pareceu mostrar. O tempo e todos esses elementos que compõem a história, contudo, são capazes de mostrar uma beleza diversa, que não tem forma, que não é predeterminada, que não segue padrões. Assim, é possível refazer a história e começar com outras palavras, mostrando uma força diversa tal qual a beleza: Era uma vez dois amigos que se encontraram por acaso e se deram bem e... E a vida se fez no agora, entre pores-do-sol ...