Não sei se é certo, não sei se é possível?

É possível, tanto tempo depois insistir no mesmo caminho?
Sim, imagino... Ou então o que faria a história da chapeuzinho vermelho passar pelo lobo tantos séculos depois, tantas culturas depois? Muda-se o final, mudam-se os personagens, mudam-se os tons - mas o caminho continua o mesmo....

Depressão domingueira, costumeira, impertinente; leva a gente embora logo pra mais um dia....
e se o amanhã se mantém o mesmo drama?

E se mais um ano e 1 mês se passarem e, novamente, ele topar com uma crise e não ter confiança suficiente pra desabafar comigo, eu que aguento tanto, tanto, tanto... Eu, que despejo nele tanto, tanto, que por sua vez aguenta igualmente ou mais o tanto-tanto.

Tristeza, cansaço... amanhã é seu aniversário, e o que fazer? São 22 anos, eu faço parte de um destes, e queria fazer parte dos próximos 100....

Queria falar... falar que tudo, absolutamente tudo que eu faço, faço pensando nele, na vida com ele, em rir ou chorar com ele.

Porque que é tão difícil? A idéia de existir sem ele não me cabe. No entanto, estou com ele? Existo com ele? E porque então ele é capaz de enlouquecer, ou estar a poucos passos da loucura, e não é capaz de uma palavra, um gesto?

Eu amo, amo mais que a mim... o grande problema sempre foi este.

E a confiança que foi quebrada e a qual eu estava tentando recuperar?

Eu não preciso disso, eu não preciso....
Mas porque meu coração vem do contra e diz que precisa, que quer tanto?

Saco

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