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Beto 1.8 / 18 trechos de uma vida!

28/09/2009 - 18 anos em relação à 28/09/1991 Uma vida? Apenas o começo de uma? Não sei... só sei que cada dia, cada momento, tiveram à sua maneira, grande intensidade! Uma vida passional... Que triste talvez uma vida que se resume em Amor; o que significa, necessariamente uma vida dependente de outras pessoas... Péssimo?! Talvez... Amigos me fazem pensar sobre muita coisa, e então eu vejo que até mesmo os meus amores, platônicos ou não, foram vividos intensamente... E não só por pessoas aleatórias, mas meu amor por meus amigos, pela minha família... Pela vida... Uma vida de amor não é uma vida Triste! Triste é a vida daqueles que não amam! E, por mais que não pareça, exitem pessoas incapazes de amar, mesmo que tenham vontade, e que triste são essas vidas a-amor... 18 trechos de uma vida>>> 1* O nascimento, o primeiro filho vivo dos meus pais (o primeiro morreu após o nascimento). 2* A infância, mon dieu... Lembro das brigas com meus primos, do menino que nunca aprendeu a jog...

Memória - Calos Drummond de Andrade

Amar o perdido Deixa confundido Este coração Nada pode o ouvido Contra o sem sentido Apelo do não As coisas tangíveis Tornan-se insensíveis À palma da mão Mas as coisas findas Muito mais que lindas Essas ficarão. A obra do mestre maior dispensa comentários! Carlos Drummond de Andrade - Inspiração! Amo-te mestre! Ou, como diria Olavo Bilac: "Última flor do Lácio, inculta e bela És a um tempo esplendor e sepultura Ouro nativo que na ganga impura A bruta mina entre os cascalhos vela Amo-te assim, desconhecida e obscura! Tuba de alto clangor, lira singela Que tens o tom e o silvo da procela E o arrolo da saudade e da ternura Amo teu viço agreste e teu aroma De virgens selvas e de oceano largo Amo-te, oh rude e doloroso idioma Em que da voz materna ouvi 'meu filho' E em que Camões chorou no exílio amargo O gênio sem ventura e o amor sem brilho!" "A minha língua é minha pátria, minha fé!" A minha pátria é minha língua! A minha pena é minha espada!

Análise e Interpretação de Relicário?! Quem sabe!

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Eternizada na voz de Cássia Eller, Relicário é uma música que trata de amor; através da metáfora do decorrer do dia, Nando Reis fala dos possíveis estágios de um relacionamento. Uma olhada atenta para a primeira estrofe nos permite algumas constatações interessantes: "É uma índia com um colar A tarde linda que não quer se pôr Dançam as ilhas sobre o mar Sua cartilha tem o A de que cor O que está acontecendo? O mundo está ao contrário e ninguém reparou O que está acontecendo? Eu estava em paz quando você chegou" Aqui o autor constrata imagens hora grandes - universais -, hora pequenas - inviduais. E isto está delimitado ou por versos ou por par destes. O primeiro verso traz uma imagem cotidiana, o segundo uma, digamos, 'universal', o que acontece nos dois versos seguintes respectivamente. A partir do quinto verso os pares representam o contraste, o par formado pelos versos 5 e 6 remetem-nos ao universal, 'o mundo', em contraste com os versos 7 e 8 que trazem o...
Relicário Nando Reis É uma índia com um colar A tarde linda que não quer se pôr Dançam as ilhas sobre o mar Sua cartilha tem o a de que cor O que está acontecendo? O mundo está ao contrário e ninguém reparou O que está acontecendo? Eu estava em paz quando você chegou E são dois cílios em pleno ar Atrás do filho vem o pai e o avô Com o gatilho sem disparar Você invade mais um lugar Onde eu não vou O que você está fazendo? Milhões de vasos sem nenhuma flor O que você está fazendo? Um relicário imenso desse amor Corre a lua, por que longe vai? Sobe o dia tão vertical O horizonte anuncia com o seu vitral Que eu trocaria a eternidade por esta noite Por que está amanhecendo? Peço o contrário, ver o sol se pôr Por que está amanhecendo? Se eu não vou beijar seus lábios quando você se for Quem nesse mundo faz o que há durar Dura a semente dura o futuro amor Eu sou a chuva pra você secar Pelo zunido das suas asas você me falou O que você está dizendo? Milhões de frases sem nenhuma cor O que voc...